quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Be Alright (20) - Entrega do Dinheiro


– Ele dá medo.
– Ele ficou menos de 10 minutos aqui e você com medo dele, Mel?
– Fiquei. Ele é estranho e ficava me olhando. – Falei abraçando o Justin.
– É, ele é nojento. – Ele falou fazendo careta e eu ri. – Mas, se depender de mim, você não vai mais ver a cara dele.
Me aconcheguei nos braços do Justin e ele começou a me beijar. O beijo começou a ficar quente e ele passou a distribuir selinhos formando um caminho da boca até o meu pescoço. Ele tirou a minha blusa e ele já tava sem antes rs. Ele sabia que o meu pescoço era o meu ponto fraco, e se aproveitava. Safado. Mas quem vai se aproveitar hoje sou eu. Inverti as posições e comecei a sussurrar umas “coisas” no ouvido dele enquanto arranhava seu abdômen. Depois de uns minutos, inverti as posições ficando embaixo dele, e já pude sentir o seu amiguinho. Enquanto ele me beijava, eu puxava uns fios da parte de trás do seu cabelo. Justin tirou meu sutiã e começou a dar chupões nos meus seios. Eu mordia o lábio inferior, se não eu gemeria alto. Certeza k. Os vizinhos não precisam saber o que estamos fazendo. Justin tirou a minha calça e eu não precisei fazer isso por ele. ‘-‘ Vei, ele se apressa demais. Mas enfim, Eu tava tirando a cueca do Justin quando tocam a campainha. Porra.
– Ignora.                      
– Vei, não tem como ignorar. – Justin bufou e nos vestimos. A merda da campainha não parava de tocar. – CALMA, PORRA.
– Tá vendo como a gente não devia ter parado? Agora você tá estressada.
– Cala a boca. – Ele foi até a porta e era o Victor. Além de atrapalhar, tinha logo que ser ele?
– O que tu quer Victor?
– Desculpa atrapalhar o casal, mas vamos entregar o dinheiro hoje.
– Eu tinha me esquecido. Péra que vou tomar um banho rápido. – Constrangedor ficar só eu e o Victor na sala.
– Então... faz muito tempo que você e o Justin se conhecem?
– Mais ou menos, desde o começo das aulas.
– Estudava onde?
– Eu morava no Texas.
– Ah... eu sempre morei aqui.
– Quer beber ou comer alguma coisa enquanto o Justin tá no banho?
– Não, obrigado. – Ficamos mais um minutos em silencio e o Justin desceu.
– Que horas são já?
– 18h00min.
– Tá, dá tempo de deixar a Mel em casa. Vamos. – Como dito, Justin me deixou em casa e foi. Tenho medo do que esse bandido possa fazer com ele.

~Justin on~
– Sobre o que ficaram falando enquanto eu tomava banho?
– Nada de mais. Só desde quando ela te conhece e de onde veio. Agora me diz, atrapalhei né?
– Atrapalhou? Eu matei você mentalmente.
– Então me vinguei de ontem. – ¬¬. Chegamos no local marcado e quando íamos descer do carro vi que o Victor tava com uma arma na cintura.
– Por acaso você fumou antes de vim pra cá?
– Por que?
– Deixa essa arma dentro do carro.
– Claro que não. E se ele tentar fazer alguma coisa contra a gente?
– Se ele vê você com isso, ai sim ele tenta alguma coisa contra a gente. Deixa essa porra aqui. – Victor deixou a arma dentro do porta luvas.
– Pronto. Vamos. – Estávamos em um dos locais mais afastados da cidade. Era tipo uma fazenda. Tinha uma casa muito velha.



Entramos e já tava o carinha lá com mais três capangas.
– Cadê o dinheiro? – Entreguei a mala em que colocamos o dinheiro pra ele. – Esperem que eu quero conferir pra ver se tem dinheiro mesmo.
– Não seriamos tão otários ao ponto de colocar outra coisa ai dentro. – Victor olhou pra mim assustado como quem quisesse me mandar calar a boca. Eu falo que ele é frouxo.
– Ótimo. Acabou por aqui. Não quero ver nenhum de vocês na minha frente de novo. E se aprontarem comigo mais uma vez, mesmo que seja coisa pouca, eu mato os dois. Ou quem sabe, no seu caso, Bieber, eu mate a sua namoradinha. Seria pior pra você né? – E o filho da puta riu. Victor viu que eu já ia falar alguma coisa e me empurrou pra fora daquela casa.
– Victor, dirige que eu vou ligar pra Mel. E cuidado com meu carro viu!
– Relaxa.
*Ligação on*
– Oi amor.
– Oi princesa. Acabei de sair de lá.
– Como foi?
– Foi normal. Entregamos o dinheiro pra ele e só.
– Passa aqui?
– Pra dormir ou só te ver?
– Pra terminar o que o Victor interrompeu. E é, pra dormir também.
– Ok, vou deixar o idiota em casa, passo em casa e depois vou pra aí.
– Tá bom. Beijo. E eu te amo.
– Eu também te amo.
*Ligação off*
– Coisa melosa.
– Quando você tiver uma namorada, eu também vou falar “coisa melosa”, “nossa, como isso é chato”. Parece um velho que vive sozinho reclamando. – Falei rindo.
– Nunca vou namorar.
– Aham. Quem falava a mesma coisa que você mesmo? Ah é, eu. –Deixei o viado em casa, peguei umas roupas e fui pra casa da Mel.
– Oi. – Ela abriu a porta sorrindo.
– Oi. – Falei e ela fechou a porta. Dei um beijo nela e fui pra sala.
– Oi Justin.
– Oi Cláudia.
– Mãe, vamos subir já. Beijo.
– Boa noite.
– Boa noite pra vocês. E não se esqueçam da camisinha. Sou muito nova pra ser avó.
– Mãe! – A Mel berrou já subindo as escadas e eu tinha corado. Certeza. – Mas que fofo. Coradinho. – Ela falou quando trancou a porta.
– Acho que hoje invertemos os papeis. Eu com vergonha e você tarada. – Falei colocando minha mochila num canto do quarto e sinto ela apertando minha bunda. – Hey! Tá vendo só? Tenho uma namorada tarada. – Falei e prensei meus lábios no dela.

~Mel on~
Ele me beijou e, como toda vez, seus lábios rapidamente foram pro meu pescoço. Justin tirou a sua blusa rapidamente e logo tirou a minha. Ele me guiou até minha cama e antes dele deitar completamente desabotoei sua calça, o ajudando a tirar. Ele desabotoou meu short e fez a mesma coisa. Ele me beijava e apertava minha cintura de um jeito que eu arfava só pelo seu toque. Ele colocou as mãos no meu fecho do sutiã e o tirou lentamente me deixando impaciente. Ele dava leves beliscos com a boca e os dentes nos meus seios e me fazia arfar. Desci um pouco o tronco e tirei sua cueca. Ele botou a camisinha e tals, e depois tirou minha calcinha e penetrou. Ele fazia movimentos de vai e vem, enquanto eu praticamente cravada minhas unhas nas costas dele. Chegamos ao “clímax” e ele caiu do meu lado.
– A gente podia tomar banho né? – Ele falou dando beijinhos no meu ombro.
– É. Eu vou primeiro.
– A ideia era a gente ir junto.
– Ahn... não.
– Ah Mel...
– Ah nada. – Falei rindo. Tomamos banho e depois dormimos abraçados. Acordei no dia seguinte e me lembrei que o Justin não iria a aula hoje por estar suspenso. Po legal, bacana. Matt podia tentar me beijar de novo e o James podia tentar algo do tipo também. Se arrependimento matasse, eu já tava apodrecendo dentro do caixão. Como eu fui estúpida ao ponto de ir pra escola com ele?
Enfim, levantei e tomei banho. Acordei o Justin e ele foi tomar o banho dele enquanto eu me arrumava. Tomamos café e ele me levou pra escola. Cheguei e já tinha gente me esperando na frente do meu armário. Quem ai acha que é o James? Quem acha que é o Matt? Quem acha que não é ninguém de importante? Ok, parei.
– Fiquei sabendo que hoje e amanhã teu namoradinho não vai vir pra escola. – Falou “namoradinho” com voz de nojo.
– Não fala assim dele. E bom, o motivo todo mundo vê na sua cara.
– Ele que partiu pra cima de mim.
– Isso não teria acontecido se você não tivesse me beijado.
– Você gostou que eu sei.
– Para de ser nojento. Você agindo que nem um idiota assim me dá vontade de vomitar na sua cara.
– Pensei que fossemos amigos.
– E a gente era. Até sua palhaçada de ontem.
– Me desculpa?
– Olha Matt, sinceramente, se toda merda que você fizer, vier me pedir desculpas e achar que tudo vai voltar a ser as mil maravilhas, tá enganado.
– To sendo sincero.
– Então, das outras vezes você tava mentindo? Falando só por falar?
– Claro que não, Mel. Me arrependi de tudo, to falando a verdade. - Respirei fundo.
– Sério, cansei disso, Matt. Desculpa. - Deixei ele lá sozinho e fui pra sala. As primeiras aulas do dia foram um tédio total, fora a segunda, que eu tinha com a Mari. Ficamos conversando a aula toda. Fomos pro intervalo e o Matt tava me esperando no armário de novo.

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