domingo, 14 de outubro de 2012

Be Alright (5) - Victor


~Justin on~
Eu e Mel chegamos na escola de mão dada e todo mundo ficou olhando pra gente. Normal, não sou o tipo de garoto que anda de mão dada, ou que liga no da seguinte, nem dada disso. E toda a escola sabe disso. Fui pegar os livros no meu armário e ela foi no dela. Não fazia nem 2 minutos que ela tava ali e o Mathew já foi falar com ela. Moleque chato do caralho.
Fui pra aula e a Mel entrou logo depois. Perguntei o que o insuportável queria com ela. Ela disse que ele queria saber o que nós tínhamos. O que ele tem a ver com isso?
Fomos pro intervalo e uma amiga dela sentou junto com a gente. É Marina o nome dela. Até que ela era legal. As outras aulas foram normais e a ultima eu tinha sozinho (le-sê sem a Mel). Sentei junto com James e o Pedro.
– Largou a namoradinha? – James tem que começar com as putaria.
– Não, não posso obrigar a diretora a mudar o horário dela.
– Qual é, nem fala com a gente. – O Pedro falou dessa vez. Eu não queria a Mel perto de nenhum dos dois. Era visível isso, e eles sabiam, eu tinha certeza.
– É, agora só fica com a gostosinha.
– Olha lá como fala dela. – Falei irritado já. Ele pensa que é quem pra falar da Mel desse jeito? Foda-se se falam que ele já matou alguém. Foda-se toda a faminha que ele tem. É da minha garota que ele tá falando.
– Vai mesmo preferir ela que teus amigos agora? Agora fala pra gente, já comeu ela né? – Eu não quero mais confusão nessa escola, que acho capaz até de eu ser expulso, mas se ele continuar falando, acho que vou matar esse viado. Só bufei. – Aposto que já. Tu não acha, Pedro?
– Claro. Duvido que o Bieber conseguiu se segurar.
– Imagina ela na minha cama. Eu ia pirar. Me imagino fácil beijando o pescoço dela enquanto ela fala meu nome e eu aperto as coxas delas. – Falei que não ia me segurar. Ele nem tinha respirado depois de falar esse monte de merda e eu já tava em cima dele. Socava a cara do James como nunca tinha batido em alguém. Eu não escutava mais as vozes do grupinho que já tinha se formado em volta da gente. Só senti alguém me puxar de cima dele e me levar pra fora. Quando vi era o professor de história.
– O que deu em você, menino? Vai pra diretoria agora.
– Eu não vou sozinho. Quer dizer, eu não ia socar ele de graça.
– Vai que ele vai depois. Não quero vocês dois se socando pelo corredor. – Fui andando até a diretoria e depois de uns minutos o professor chegou com o viado do James. Foi a mesma ladainha de sempre. Ela falando que nenhum problema se resolve com violência e blahblahblah.
– Senhor Bieber, ficará um dia de suspensão.E fique feliz por não ser mais. – Nem ligava mais.
– E ele?
– Ele não bateu no senhor. Não tem porque de eu dar suspensão a ele.
– Mas como assim? Ele foi o motivo da briga!! – Falei berrando já.
– Quer mais um dia de suspensão? Acho que não. – Eu vou matar essa vadia. Só sai daquele inferno deixando os dois pra trás e olhei no relógio. Já fazia meia hora que a aula tinha acabado. Sai e vi que a Mel tava me esperando ainda.
– Pensei que já tinha ido.
– Me preocupei contigo né. Tava onde? – Queria sorrir quando ela disse isso, mas tava tão puto que não dava.
– Na diretoria. Peguei 1 dia de suspensão.
– Por que?
– Briguei com o James na ultima aula. – Falei normal, o que fez ela olhar incrédula pra mim.
– E por que tu brigou com o James?
– Porque ele falou de você.
– O que ele falou? – Merda, por que fui falar o motivo? Não quero ela sabendo disso. Do jeito irritadinha que ela é, bem capaz dela querer tirar satisfações com ele. E isso ia ser péssimo e totalmente inútil, já que eu tinha resolvido o problema. Pelo menos, eu acho.
– Nada que você precise saber.
– É sobre mim, como eu não preciso saber?
– Entra no carro que eu vou te levar.
– Eu não vou entrar até você me falar. – Bufei.
– Ele falou coisas sujas sobre você. Agora dá pra você entrar no carro? – Ela já imaginaria o que seria as “coisas sujas”. Não teria coragem de falar exatamente todas as palavras. E acho que ela ficou com medo dele. Ótimo, assim nunca vai falar com ele. Exagerei no ultimo comentário? Acho que sim, mas foda-se, é o melhor pra ela. Mel entrou no carro e fomos em silencio até a casa dela.
– Mel, não vai ficar brava comigo, vai? – Perguntei com receio. Não queria de jeito nenhum ela brava comigo.
– Não. E ahnn... obrigada por ter me defendido. – Ela deu um sorriso. Sorri de volta e a puxei pra mim. Ela entrou em casa, e eu fui pra minha.
Eu morava sozinho, nunca conheci meus pais, quer dizer, conheço, mas não lembro. Eu não era um largado, não totalmente, eu tinha um tutor. Só que a gente nunca se deu bem e ele me deixou aqui morando sozinho. Mas dá dinheiro pra eu me manter.
Almocei e fiquei vendo TV. Tava no tédio até que meu telefone toca.
– Justin?
– Quem é?
– Como “quem é?”? Já esqueceu do teu passado não tão distante, amiguinho? – Victor. Porra, quando eu achei que tava em paz já. Imagino que vocês não tão entendendo nada. Bom, eu era que nem o James. Não, nunca matei ninguém. Mas eu já roubei, comecei a “trabalhar” pro Victor quando eu tinha quase 13 anos e desisti disso quando tinha 14, ele era meu “amigo” e então comecei com isso.
– Victor. O que você quer? Já faz 2 anos, eu nem lembrava da tua existência. E você sabe que eu não faço mais isso.
– Foda-se.Preciso da sua ajuda. E tu é meu amigo, não é? Não esquece que já me meti em várias merdas por tua causa. – Ótimo, mas essa agora.
– Ajuda em que?
– Me meti com um traficante e só tem você pra me ajudar.
– VOCÊ O QUE? TEM MERDA NA CABEÇA, CARALHO? – Falei berrando já.
– Hey!! Vai com calma, ai. Para de gritar. Se tu tá pensando que eu usei, tá errado. Eu tava trabalhando pra ele e me roubaram a porra toda. Preciso da sua ajuda pra pagar ele. - ¬¬ Isso é sério, ou é alguém de pegadinha comigo?
– Quanto tu precisa?
– 100 mil. Pra amanhã.
– 100 mil?!?! Cê acha que eu vou arranjar isso onde pra amanhã, vei?
– Ele vai me matar, cara. – Mas por que caralhos ele foi fazer isso? – Justin, tá ai?
– To caralho. To pensando. E se tu devolver?
– E onde eu vou achar 100 mil em drogas, Justin? E mesmo assim eu teria que pagar 100 mil.
– Vai atrás de quem roubou você, ué.
– Tu fala como se fosse fácil. – Ele tá abusando já.
– Eu to tentando te ajudar porra.
– Ou a gente mata ele.
– FICOU LOUCO? EU NÃO VOU ME METER COM ESSE POVO.
– Calma, vei. Preciso de alguém pra me ajudar. E só tem você.
– E aqueles seus amiguinhos que moravam perto da tua casa?
– Sumiram. Não sei mais deles. – Ótimo. - Qual é, cara. Você sabe que eu faria o mesmo por você. – Isso é algum tipo de chantagem?
– Se alguém ficar sabendo que eu to metido no meio dessa porra, eu acabo contigo.
– Valeu, muleque. To passando ai pra gente ver como vai matar o cara. – Daora a vida. To entrando nessa bagaça de novo.
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HELLO PEOPLE!! Enfim, eu tenho uma conta no Nyah que eu uso só pra ler histórias. Antes eu postava lá. Alias, eu postei essa fic e Don't Forget lá, mas foram excluidas (: Então, to postando aqui. E pelo menos um comentário nao mata ninguém né mores :3 Please. Xoxo :3

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