~Justin on~
Eu e Mel chegamos na escola de mão dada
e todo mundo ficou olhando pra gente. Normal, não sou o tipo de garoto que anda
de mão dada, ou que liga no da seguinte, nem dada disso. E toda a escola sabe
disso. Fui pegar os livros no meu armário e ela foi no dela. Não fazia nem 2
minutos que ela tava ali e o Mathew já foi falar com ela. Moleque chato do
caralho.
Fui pra aula e a Mel entrou logo
depois. Perguntei o que o insuportável queria com ela. Ela disse que ele queria
saber o que nós tínhamos. O que ele tem a ver com isso?
Fomos pro intervalo e uma amiga dela
sentou junto com a gente. É Marina o nome dela. Até que ela era legal. As
outras aulas foram normais e a ultima eu tinha sozinho (le-sê sem a Mel).
Sentei junto com James e o Pedro.
– Largou a namoradinha? – James tem que
começar com as putaria.
– Não, não posso obrigar a diretora a
mudar o horário dela.
– Qual é, nem fala com a gente. – O
Pedro falou dessa vez. Eu não queria a Mel perto de nenhum dos dois. Era visível
isso, e eles sabiam, eu tinha certeza.
– É, agora só fica com a gostosinha.
– Olha lá como fala dela. – Falei
irritado já. Ele pensa que é quem pra falar da Mel desse jeito? Foda-se se
falam que ele já matou alguém. Foda-se toda a faminha que ele tem. É da minha
garota que ele tá falando.
– Vai mesmo preferir ela que teus
amigos agora? Agora fala pra gente, já comeu ela né? – Eu não quero mais
confusão nessa escola, que acho capaz até de eu ser expulso, mas se ele
continuar falando, acho que vou matar esse viado. Só bufei. – Aposto que já. Tu
não acha, Pedro?
– Claro. Duvido que o Bieber conseguiu
se segurar.
– Imagina ela na minha cama. Eu ia
pirar. Me imagino fácil beijando o pescoço dela enquanto ela fala meu nome e eu
aperto as coxas delas. – Falei que não ia me segurar. Ele nem tinha respirado
depois de falar esse monte de merda e eu já tava em cima dele. Socava a cara do
James como nunca tinha batido em alguém. Eu não escutava mais as vozes do
grupinho que já tinha se formado em volta da gente. Só senti alguém me puxar de
cima dele e me levar pra fora. Quando vi era o professor de história.
– O que deu em você, menino? Vai pra
diretoria agora.
– Eu não vou sozinho. Quer dizer, eu
não ia socar ele de graça.
– Vai que ele vai depois. Não quero
vocês dois se socando pelo corredor. – Fui andando até a diretoria e depois de
uns minutos o professor chegou com o viado do James. Foi a mesma ladainha de
sempre. Ela falando que nenhum problema se resolve com violência e
blahblahblah.
– Senhor Bieber, ficará um dia de
suspensão.E fique feliz por não ser mais. – Nem ligava mais.
– E ele?
– Ele não bateu no senhor. Não tem
porque de eu dar suspensão a ele.
– Mas como assim? Ele foi o motivo da
briga!! – Falei berrando já.
– Quer mais um dia de suspensão? Acho
que não. – Eu vou matar essa vadia. Só sai daquele inferno deixando os dois pra
trás e olhei no relógio. Já fazia meia hora que a aula tinha acabado. Sai e vi
que a Mel tava me esperando ainda.
– Pensei que já tinha ido.
– Me preocupei contigo né. Tava onde? –
Queria sorrir quando ela disse isso, mas tava tão puto que não dava.
– Na diretoria. Peguei 1 dia de
suspensão.
– Por que?
– Briguei com o James na ultima aula. –
Falei normal, o que fez ela olhar incrédula pra mim.
– E por que tu brigou com o James?
– Porque ele falou de você.
– O que ele falou? – Merda, por que fui
falar o motivo? Não quero ela sabendo disso. Do jeito irritadinha que ela é,
bem capaz dela querer tirar satisfações com ele. E isso ia ser péssimo e
totalmente inútil, já que eu tinha resolvido o problema. Pelo menos, eu acho.
– Nada que você precise saber.
– É sobre mim, como eu não preciso
saber?
– Entra no carro que eu vou te levar.
– Eu não vou entrar até você me falar.
– Bufei.
– Ele falou coisas sujas sobre você.
Agora dá pra você entrar no carro? – Ela já imaginaria o que seria as “coisas
sujas”. Não teria coragem de falar exatamente todas as palavras. E acho que ela
ficou com medo dele. Ótimo, assim nunca vai falar com ele. Exagerei no ultimo
comentário? Acho que sim, mas foda-se, é o melhor pra ela. Mel entrou no carro
e fomos em silencio até a casa dela.
– Mel, não vai ficar brava comigo, vai?
– Perguntei com receio. Não queria de jeito nenhum ela brava comigo.
– Não. E ahnn... obrigada por ter me
defendido. – Ela deu um sorriso. Sorri de volta e a puxei pra mim. Ela entrou
em casa, e eu fui pra minha.
Eu morava sozinho, nunca conheci meus
pais, quer dizer, conheço, mas não lembro. Eu não era um largado, não
totalmente, eu tinha um tutor. Só que a gente nunca se deu bem e ele me deixou
aqui morando sozinho. Mas dá dinheiro pra eu me manter.
Almocei e fiquei vendo TV. Tava no
tédio até que meu telefone toca.
– Justin?
– Quem é?
– Como “quem é?”? Já esqueceu do teu
passado não tão distante, amiguinho? – Victor. Porra, quando eu achei que tava
em paz já. Imagino que vocês não tão entendendo nada. Bom, eu era que nem o
James. Não, nunca matei ninguém. Mas eu já roubei, comecei a “trabalhar” pro
Victor quando eu tinha quase 13 anos e desisti disso quando tinha 14, ele era
meu “amigo” e então comecei com isso.
– Victor. O que você quer? Já faz 2
anos, eu nem lembrava da tua existência. E você sabe que eu não faço mais isso.
– Foda-se.Preciso da sua ajuda. E tu é
meu amigo, não é? Não esquece que já me meti em várias merdas por tua causa. –
Ótimo, mas essa agora.
– Ajuda em que?
– Me meti com um traficante e só tem
você pra me ajudar.
– VOCÊ O QUE? TEM MERDA NA CABEÇA,
CARALHO? – Falei berrando já.
– Hey!! Vai com calma, ai. Para de
gritar. Se tu tá pensando que eu usei, tá errado. Eu tava trabalhando pra ele e
me roubaram a porra toda. Preciso da sua ajuda pra pagar ele. - ¬¬ Isso é
sério, ou é alguém de pegadinha comigo?
– Quanto tu precisa?
– 100 mil. Pra amanhã.
– 100 mil?!?! Cê acha que eu vou
arranjar isso onde pra amanhã, vei?
– Ele vai me matar, cara. – Mas por que
caralhos ele foi fazer isso? – Justin, tá ai?
– To caralho. To pensando. E se tu
devolver?
– E onde eu vou achar 100 mil em
drogas, Justin? E mesmo assim eu teria que pagar 100 mil.
– Vai atrás de quem roubou você, ué.
– Tu fala como se fosse fácil. – Ele tá
abusando já.
– Eu to tentando te ajudar porra.
– Ou a gente mata ele.
– FICOU LOUCO? EU NÃO VOU ME METER COM
ESSE POVO.
– Calma, vei. Preciso de alguém pra me
ajudar. E só tem você.
– E aqueles seus amiguinhos que moravam
perto da tua casa?
– Sumiram. Não sei mais deles. – Ótimo. - Qual é, cara. Você sabe que eu faria o mesmo por você. – Isso é algum tipo
de chantagem?
– Se alguém ficar sabendo que eu to
metido no meio dessa porra, eu acabo contigo.
– Valeu, muleque. To passando ai pra
gente ver como vai matar o cara. – Daora a vida. To entrando nessa bagaça de
novo.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
HELLO PEOPLE!! Enfim, eu tenho uma conta no Nyah que eu uso só pra ler histórias. Antes eu postava lá. Alias, eu postei essa fic e Don't Forget lá, mas foram excluidas (: Então, to postando aqui. E pelo menos um comentário nao mata ninguém né mores :3 Please. Xoxo :3
Nenhum comentário:
Postar um comentário