– Cade a Emily?
– Ela foi embora já que sua namorada
resolveu fazer cena. – Respondeu o Chaz. Não falei nada, só me sentei no sofá.
– O que rolou ontem entre você e ela?
– Tá tão na cara assim? – Eles riram.
– Tá mais estampado na sua testa do que
na dela, bro. – Ryan disse e eles riram. Sorri.
– Levei ela em casa ontem depois da
festa da premiação. E a gente ficou.
– E tu esconde da gente, Bieber?
– Ah claro. Com ela aqui ia falar do
nada: “ó, a gente ficou ontem”. E certeza que único que não sabia era tu.
– E como o Chaz já sabia?
– A Emily contou pra ele. – Chaz olhou
pra mim tipo: como você sabe? – Não faz essa cara, Chaz. A Emily te conta tudo.
– Ah é, esquece. E você vai ligar pra
ela né? – Ryan perguntou e eu assenti.
– Você devia terminar com a Selena e
voltar a Emily.
– Agora não dá pra eu terminar com a Selena.
– E por que não? A vida é tua. – Chaz disse.
– Não exatamente quando ela é publica.
Ficaria embaçado agora se eu terminasse com a Selena.
– E por que? – Eles iam me xingar, mas
eles iam ficar sabendo de qualquer jeito mesmo.
– Scooter acha melhor eu namorar com
ela.
– Você tá dizendo pra gente que é
marketing?
– Mas a Selena parece que esqueceu
disso. – Disse e bufei.
– Cara, qual teu problema? Isso não é
justo nem com você, imagina com a Emily.
– Eu sei. Eu sou um idiota. Obrigado
por lembrar.
~Emily on~
Eu, o Ryan e o Chaz estávamos sentados no
sofá esperando os dois descerem. E as coisas lá em cima não tavam nada boa.
Dava pra ouvir os berros da Gomez. Me cansei de ouvir aquilo, me despedi dos
meninos e fui embora. Era insuportável ver os dois juntos. Ainda mais ela
brigando com ele por minha causa.
Cheguei em casa e meus pais tavam em
guerra de novo. Será que não vão parar nunca? Bufei entrando no meu quarto e
batendo a porta com força. Confesso que meu dia tava bom. De uma hora pra outra
fica horrível desse jeito. Alias, a única coisa que realmente me animou esses
dias foi eu ter voltado a falar com o Justin, porque de resto, minha vida
pessoal tá uma merda. Meu celular começou a tocar e eu tirei minha cara do
travesseiro pra ver quem era. Era o Josh.
*Ligação on*
– Oi Josh.
– Oi Emily. Como tá ai?
– Chato e tedioso. E ai?
– Só trabalho. Nem dá pra sair direito.
– Suspirei.
– Queria que você tivesse aqui. – Não
to mentindo. To realmente dizendo a verdade. Eu não precisava contar todos os
meus problemas pro Josh, pra ele dizer que tá sempre comigo e tudo ia ficar
bem.
– E eu queria tá ai contigo. - Ele
disse e pela voz, percebi que ele tava sorrindo. Sorri junto. - Vou ter que
desligar, Emily. Beijo.
– Beijo.
*Ligação off*
Fiquei deitada na cama com a cara
enterrada em um travesseiro e outro em cima da minha cabeça tentando abafar o
som dos berros dos dois. Até que meu celular toca de novo. Era o Justin dessa
vez.
*Ligação on*
– Fala Justin.
– Tá tudo bem?
– Tá, por que?
– Você saiu do nada daqui. – Ri
irônica. A outra só faltou me xingar, se é que não fez, e eu “sai do nada de
lá”. – E que barulho é esse ai? – Ele disse quando teve um barulho de vaso
quebrando.
– O que tu acha?
– Quer que eu vá te buscar?
– Não, eu ainda tenho muito pra viver.
Obrigada.- Ele riu fraco.
– Ela não tá aqui. E mesmo que tivesse,
ela não ia fazer nada contigo.
– Se você tá falando...
– Quer que eu vá?
– Quero.
– To saindo.
– Ok.
*Ligação off*
Eu ainda to me perguntando onde essa
história vai dar. To com medo de tudo começar de novo e terminar pior que
antes.
Fiquei do lado de fora de casa
esperando o Justin. Ele chegou e eu entrei.
– Oi de novo, gente. – Disse pros 3
meninos dentro do carro.
– Oi. – Eles responderam.
– Onde você quer ir? – Justin me
perguntou olhando pra trás.
– Por que eu que tenho que escolher?
– Porque sim. Fala logo.
– Ain, qualquer lugar. – Disse rindo
já. – Só quero um lugar que não tenha muita gente. - Ele ligou o carro e foi.
Man, eu tinha falado um lugar que não
tinha muita gente. Ai pra onde eles me levam? Pra uma pista de boliche que fica
dentro de um shopping. Isso é zoação?
– Por que essa cara, Emi? – Justin
disse deixando os meninos lá jogando e se encostando no balcão do meu lado.
– Eu disse um lugar que não tenha muita
gente. – Ele sorriu.
– Ah, a gente queria vim pra cá.
– Pra que perguntaram pra onde eu
queria ir, então?
– Quer ir pra casa? Dessa vez eu
realmente te levo.
– Não. Prefiro ficar aqui.
– Comigo?
– Convencido. – Ele sorriu.
– Também te amo. – Sorri junto. - O que
tá acontecendo lá?
– Em casa? – Ele assentiu. – Foi o que você
ouviu.
– E sua irmã?
– Ela trabalha. O resto do tempo fica
mais na casa do namorado do que em qualquer outro lugar. – Suspirei. – Sinto a
falta dela.
– Garanto que ela também sente a sua. –
Ele disse e eu o abracei. Eu precisava do abraço dele.
– Você ainda não me disse como você tá.
– Disse olhando pra cima. Tipo, pra cara dele. Ainda estávamos abraçamos.
– Eu to bem, a mesma coisa de sempre.
Você sabe, meus pais quase não se falando, eu longe dos amigos... Mas tirando
isso, to bem.
– Também sinto falta de tudo.
– Já pensou em desistir disso?
– Já perdi as contas de quantas vezes.
– Disse e ri fraco.
– Foi tão estranho, não foi?
– O que exatamente? – Disse me
afastando dele e encostando de novo no balcão.
– O jeito que nos afastamos um do
outro. Eu sei que a culpa foi minha e eu que fui um idiota.
– Sim, você foi um idiota. Mas a culpa
não foi totalmente sua.
– Foi de quem então?
– Do meu pai que não sossega em um
lugar só, principalmente.
– Mas mesmo depois de eu ter vindo
morar aqui, nunca fui te procurar.
– Você acha que se me procurasse, ia
ser diferente?
– Eu não acho, tenho certeza. – Ele
disse olhando pra mim. E ficamos assim, um olhando pro outro tendo certeza que
ainda nos amávamos e queríamos que voltasse tudo a ser como era antes. Nós dois
juntos e ninguém no meio. Mas ambos sabíamos que não era tão simples como
parecia. Um flash de luz veio na nossa direção me tirando dos meus pensamentos.
– Que porra.
– Não dá pra gente sair daqui.
– Eu sei. Vamos sentar ali no canto.
Não gosto de coisas vindo na minha cara. – Ele riu e nos sentamos numa mesa que
tinha ali no canto.
– Vocês não vão jogar?
– To afim não, Ry.
– Tá chata hoje hein. – Ele disse e eu
mostrei a língua.
– To com fome. – Saímos, a muito custo
por conta dos paparazzis, de lá. Comemos na casa do Justin mesmo e ficamos
conversando.
– Agora, a pergunta que não quer calar.
Chaz, quando você vai chamar a Ash pra sair? – Eu disse.
– E por qual motivo eu chamaria a Ash
pra sair, Emily?
– No mínimo, você tem um abismo por
ela. – Ryan disse e eu e o Justin rimos vendo o Chaz corar.
– Mas ela tá com outro lá.
– Ela nem beijou ele, Chaz. Se ela
tivesse beijado, eu saberia. – Claro que eu saberia. A Ash conta tudo pra mim.
Tudo bem que eu não retribuo isso, mas conto a parte principal e a maioria das
coisas.
– Ela já falou de mim? – Assenti. – Ela
falou o que? – Ele perguntou de olhos arregalados.
– Ela fica se perguntando quando você
vai chamar ela pra sair. E eu nunca te disse isso. – Ele sorriu.
– Vou falar com ela quando eu voltar
pra Stratford.
– OMG. Vai ter o segundo dilúvio de
tanto que vai chover! – Disse rindo.
– HAHA. – Ele disse irônico. Ficamos
conversando por mais um tempo e o Justin me trouxe em casa. Chegamos e dessa
vez ele não trancou a porta.
– Tenho que falar com o Jared ainda.
– Sobre o que?
– Sobre eu cantar com você.
– Ah tá. Vai ser divertido.
– É... – Ficamos um tempo em silencio.
Até que eu lembrei que tenho uma casa. – Eu vou entrar. – Disse e fui dar um
beijo no rosto dele. O idiota virou o rosto e me deu um selinho. Senti que eu
corei e dei um sorriso fraco, meio envergonhado. – Tchau. – Disse e sai do
carro apressada, pude ouvir ele rir, e entrei em casa. Assim que entrei fui
direto pro meu quarto. Eu ainda sentia o meu rosto quente, não duvido nada que
eu ainda tava corada.
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Mores!! Obrigada por virem até aqui =') Fiquei mega feliz quando vi as visualizações que teve em um dia só!! E eu tenho uma seguidora awnnnn Obg, linda. Ahh é, sigam o blog, pfvr? E nao esquecem de deixar um comentário, pfvr :3 E os outros 2 capitulos, eu posto mais tarde. Ok? Xoxo.
Amei! ♥Essa IB é muito Lokinha!
ResponderExcluir*Amanda*