Don't Forget (34) - Será?

Acordei no outro dia com um barulho no banheiro. Passei a mão pelo o resto da cama e o Justin não tava lá. Uns 5 minutos depois, ele saiu do banheiro.

- Bom dia. – Ele disse e me deu um selinho.

- Bom dia. – Respondi sorrindo.

- Seu pai passou aqui no quarto hoje de manhã. – Dei um pulo na cama, ficando sentada.

- Ele falou o que pra você?

- Nada. Só me olhou torto e disse que precisa falar com você.

- Eu vou me arrumar.

- Tudo bem. – Me arrumei e ele tava jogado na minha cama.

- Nada folgado você. – Ele sorriu. – Vamos descer pra tomar café. – Tomamos café e o Justin foi embora. Fui atrás do meu pai. Bati duas vezes na porta do escritório e ele falou pra eu entrar. Assim fiz.

- Sua irmã foi embora hoje de manhã.

- Imaginei. Queria falar comigo?

- Sim. A gente precisa falar sobre a sua mãe.

- Você sabe onde ela tá? – Ele me olhou confuso.

- Quem te falou que…

- Você. Quando resolveu encher a cara e me confundir com ela. – Ele abriu a boca pra falar algo diversas vezes, mas desistiu. – Era só sobre isso? – Ele fez que sim com a cabeça. – A gente precisa conversar sobre outra coisa.

- Pode falar. – Ele disse e começou a mexer nos papéis. Era assim que a gente conversava. E isso me irrita profundamente.

- Eu to querendo me mudar.

- Tudo bem. A gente vê outra casa.

- Não, pai. Só… eu. – Ele parou de olhar nos papéis e olhou pra mim.

- Eu vou morar sozinho, então? – Não respondi.

- Então? – Falei depois de um tempo.

- Faz o que você quiser, Emily.

- Você não vai falar mais nada?

- Falar o que? Se você tá achando que eu vou implorar pra você ficar, pode esquecer. Você sabe que eu não sou disso. – Não falei mais nada. Só saí do escritório e voltei pro meu quarto. Meu celular tocou. Era o Justin.

*Ligação on*

- Falou com ele?

- Falei.

- E o que ele disse?

- Ele falou pra eu fazer o que eu quiser.

- E como você tá?

- Que nem ontem. – Escutei uma voz no fundo.

- Péra, Emi. – Escutei uns barulhos no fundo como “não, Jazzy”, “vai brincar vai”, “não. Nãoo! Sai de cima de mim, garota”, e mais um barulho que não consegui identificar.

- Oi, Emi. – Awn.

- Oi princesa.

- Você vai vim me ver hoje?

- Não sei. Mas acho que sim.

- Você é minha irmãzinha né? Porque o Boo Boo é meu irmão e você é namorada dele. – Acho que eu tava mais vermelha que um tomate. Ouvi um barulho e depois a voz do Justin de novo.

- Não liga pra ela.

- Tudo bem.

- Vem pra cá hoje.

- Não sei… talvez eu vá.

- Vai fazer o que hoje?

- Não sei.

- Almoça aqui?

- Ok. Eu vou. Vou tomar banho e já vou pra aí, tá?

- Ok. To te esperando.

*Ligação off*

Fui até a casa do Justin, almoçamos, conversamos, vimos filmes, brincamos com a Jazzy…

Um mês se passou e eu já tava de volta em turnê. Desde quando passei a tarde com o Justin e a Jazzy, continuamos nos falando todo dia. E sem brigas dessa vez. É, agora posso falar que voltamos. Eu o Justin nos víamos quando dava e já tava rolando boatos que a gente tava namorando.

Em casa as coisas continuavam as mesmas. A diferença é que vendemos aquela casa e eu e meu pai dividimos o dinheiro. Eu comprei um casa por ali perto mesmo e ele comprou um apartamento num bairro perto do serviço dele. E não, eu não fazia ideia da onde minha mãe tá.

Eu tava me preparando pra entrar num show na Europa e um cheiro forte entrou pelas minhas narinas.

- Que cheiro é esse?

- Ah, comprei comida japonesa. Vem cá. Eu sei que você ama. – Sabrina disse.

- É bom, mas tá forte o cheiro né?

- Eu achei normal. Jura que tá tão forte assim? – Não deu tempo de responder. Só deu tempo de colocar a mão na boca e ir pro banheiro do camarim.

Acordei no hospital e o Jared me disse que o Justin tava vindo. Eu tava pensando em como contar pra ele o que aconteceu.

- Oi.

- Oi. – Respondi e forcei um sorriso.

- Como você tá?

- Bem… eu acho.

- O que você comeu?

- Nada de mais.

- Mas você não passou mal?

- É…

- Você tá tão estranha, mo. – Eu comecei a chorar. – Fala pra mim o que aconteceu?

- Acabou minha vida.

- Emi, olha pra mim. Fica calma. Eu to aqui, não to? Independente do que aconteça, eu não vou deixar você sozinha. Emi… para de chorar, amor. – Ele já tava chorando junto. Estiquei a mão e peguei um papel em cima do criado mudo, que tinha do lado da minha cama, e entreguei pra ele. Não falei nada, nem olhei pra ele. Só entreguei o papel. Ele pegou e começou a ler meu exame. Ele terminou e olhou pra mim.

- Emi, não tem motivo pra chorar.

- Você leu tudo?

- Li.

- Então como não eu tenho motivo pra chorar?

- Eu sempre quis ser pai. – Ele disse sorrindo.

------------------------------------------------------------------------------------

Ér... oi. Se alguém nao queria ela grávida, nao me matem '-' Enfim, nao deu pra eu postar nesses dois dias pq eu tava sem note. Ontem eu só entrei de madrugada... mas enfim, xoxo :3

Respondendo:

Nathália: Obg, amor. Então... nao queira me matar sobre a tal gravidez. No proximo capitulo vc vai entender. Xoxo :3

Izabela: Espero q o Justin nao seja trouxa de querer voltar com ela ¬¬' Sobre as férias... já era pra eu tá de férias, mas segunda tenho prova (: Awnnnnn :3 Obg, anjo. Xoxo :3